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12/05/14 - Voos diários dependem de subsídio e retirada de barracão


Há mais de 12 anos um barracão construído próximo ao Aeroporto Antônio Correia Pinto, em Lages, fez com que a pista fosse diminuída, de 1.530 para 1.300 metros. A construção fica muito próxima da área onde os aviões fazem a aterrissagem.

Com a expectativa da vinda de linha aérea regular para Lages, a prefeitura vai pedir a demolição do barracão, que está desocupado e indenizará o proprietário. “Vamos encaminhar a proposta para a empresa,  que será indenizada”, explica o prefeito Elizeu Mattos.

Segundo o gerente do aeroporto, Klaus Klinger, existe regra que determina  que construções mais elevadas devem ficar afastadas da cabeceira da pista. Por isso os primeiros metros da pista deixaram de ser utilizados. “A gente vai ter mais cerca de 250 metros para o pouso”, afirma.

O espaço confere mais segurança nos pousos de aviões para até 60 passageiros, como o ATR 72, utilizado pela empresa Azul Linhas Aéreas, que sinalizou o interesse no voo regular. “Já pousou até um 727 aqui, quando não tinha esse afastamento. Sem ele, a pista é segura para pouso de jatos executivos de grande porte”.

Subsídio

Na semana passada Elizeu Mattos esteve em Brasília, onde se encontrou com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, e com o senador Luiz Henrique da Silveira, para discutir a instalação de linha área regular de Lages para São Paulo.

A Azul pediu que parte do custo das passagens seja subsidiada, através de programa federal de incentivo à aviação regional, barateando o preço da passagem e viabilizando a manutenção da linha. “O subsídio vai dar condições para o avião que vai voar aqui, competir com um Boing com mais de 140 lugares, que sai de Florianópolis”, explica Elizeu.

Na ocasião o ministro disse que iria apresentar  projeto de lei ao Congresso Nacional, para aprovar o subsídio. Mas o senador Luiz Henrique sugeriu que a autorização seja feita através de medida provisória, pois começa a vigorar imediatamente após sua edição.

Segundo Elizeu, Franco se comprometeu em levar o tema à Casa Civil e à presidência, mas a edição da medida só deve acontecer após a Copa do Mundo. “Antes disso não tem nem avião disponível. As informações que nós temos da Azul é que tão logo saia o subsídio, em três meses eles vão estar voando aqui”, completa.

Aeroporto recebe adequações para os voos

Para instalar a linha regular em Lages, a Azul pediu que o aeroporto recebesse algumas adequações, como melhorias nas salas de embarque e desembarque, rampas de acesso e a permanência de um caminhão de combate a incêndio no aeroporto.

Segundo o prefeito Elizeu Mattos, o ministro Moreira Filho se comprometeu em doar o caminhão e a licitação das obras de adequação do aeroporto está em fase de homologação. O valor apresentado pela empresa vencedora é de R$ 125.711,62.
“Estamos encaminhando um ofício, a pedido do ministro, informando que estamos fazendo as alterações, inclusive com as instalações onde vai ficar o caminhão de combate a incêndio”, afirma.

Fonte: Correio Lageano

09/05/14 - Aeroporto começa a operar ainda em 2014


O Aeroporto Regional do Planalto Serrano deve estar homologado e estará apto para atender às demandas da região ainda em 2014. Quem afirma é o diretor de transportes da Secretaria Estadual de Infraestrutura, José Carlos Muller Filho.

As obras do aeroporto iniciaram há 12 anos e, em meio à morosidade das liberações necessárias para uma obra pública, hoje ainda está longe de ser concluído. Dentre o que ainda está em execução, está a implementação dos auxílios ao pouso e a navegação aérea.

Segundo Muller, há uma obra conveniada com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) já contratada, mas o contrato está paralisado para atendimento de adequações ao projeto solicitadas pela Secretaria. “Mas são análises que são normais pelo grau de exigência das normas pertinentes ao sistema de tráfego aéreo”, comenta.

Acesso
Segundo Muller, os serviços do acesso ao Aeroporto, as vias internas de serviço e o estacionamento de veículos estão contratados, decorrentes de um convênio assinado com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). As obras estavam paralisadas mas foram retomadas no final de janeiro. O prazo de execução é para o final deste ano.

A rede elétrica já foi feita, contudo, falta fazer a ligação da energia de alta-tensão, das margens  da BR-116 à casa de força no aeroporto. “Isto será resolvido pelo Estado, juntamente com a Celesc. Será licitado o grupo gerador e o transformador do aeroporto para estarem instalados até o final de 2014”, completa.

Aeroporto Regional do Planalto
Histórico
Tendo em vista a necessidade de um novo aeroporto que atenda com eficiência a Serra Catarinense, em 1997 surgiu a ideia da construção do Aeroporto Regional do Planalto Serrano. Depois de realizados estudos, da liberação por parte do Ministério da Aeronáutica e do Departamento de Aviação Civil. Em julho de 2002 a empresa Sul Catarinense, vencedora da licitação, recebeu a ordem de serviço para iniciar a construção do aeroporto. Um ano depois, as obras foram paralisadas por falta de repasse de verbas por parte do Governo Federal. Depois de serem paralisadas e retomadas em diversas ocasiões, as obras estão mais uma vez paradas.

Serviços já executados
Pista de pouso e decolagem, saída e pátio de manobras de aeronaves; Terminal de Passageiros; Seção de Contra Incêndio; subestação (estrutura de obra civil); rede de água, esgoto, energia e telefonia.

O que está sendo feito
Estacionamento; vias internas de serviço; acesso da BR-116; ligação da rede elétrica de alta-tensão; aquisição dos equipamentos internos do Terminal de Passageiros, de uma viatura de combate a incêndio aeronáutico e de equipamentos para auxílio de pouso e navegação (como balizamento noturno).

Custos
Os recursos investidos estão na ordem de R$ 38 milhões, aproximadamente. Neste ano, fora os contratos que estão em execução, deverão ser investidos outros R$ 5 milhões.

Fonte: Correio Lageano - Foto: Núbia Garcia

08/05/14 - Em Brasília, prefeito e senador reivindicam agilidade para liberação de voos de Lages

O prefeito Elizeu Mattos, que se encontra em Brasília (DF), acompanhou no fim da tarde desta quarta-feira (07) o senador Luiz Henrique em audiência com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco. O senador voltou a solicitar agilidade para que possa ser liberado o funcionamento dos aeroportos federal Antonio Correia Pinto de Macedo, de Lages, e Lauro Carneiro de Loyola, de Joinville. “Em Lages, o prefeito tem um aeroporto cinquentenário totalmente restaurado, que já teve historicamente linha aérea regular. Queremos que volte a ter linha aérea com Campinas ou São Paulo. Hoje as pessoas não têm alternativas, têm que pegar automóvel até Florianópolis”, declarou.

De acordo com Elizeu, a empresa Azul tem interesse em operar em Lages, porque a viabilidade é comprovada: dentro de um universo de 200 quilômetros quadrados, têm mais de 800 mil pessoas.  “Reforço o pedido de um veículo de combate a incêndio, já prometido pelo ministério, além dos subsídios dos voos regionais. Se sair hoje os subsídios, amanhã a Azul está voando em Lages”, argumentou o prefeito.

O ministro Moreira Franco foi objetivo na resposta e garantiu que fará a solicitação de Lages, através de Medida Provisória, para agilizar o processo.  Para Joinville, o senador Luiz Henrique solicitou que a instalação de um finger terrestre (sistema Elo) aconteça até o final de maio. A empresa detentora do sistema já está autorizada, por contrato, pela Infraero, instalar no aeroporto de Joinville. O prefeito Elizeu Mattos retorna de Brasília nesta quinta-feira (08).

Fonte: Correio Lageano