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20/03/13 - Obras de terraplanagem avançam

Obras de terraplanagem avançam

As obras de terraplanagem do acesso do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, na Serra, estão com 50% dos serviços concluídos. A informação é de funcionários da CCL, responsável pelos serviços. Atualmente, cerca de 10 máquinas, entre motoniveladoras e caçambas, trabalham no local.

O acesso terá 1,2 Km e vai ligar o terminal de passageiros até a BR-116. As obras iniciaram em fevereiro e terão um custo de mais de R$ 4 milhões. O cronograma prevê a implantação de uma rótula na rodovia, terraplanagem, drenagem e pavimentação asfáltica que liga a estrada ao terreno do aeroporto, além do asfaltamento do pátio de estacionamento.

Além da terraplanagem, está em andamento a instalação do Papi (equipamento que orienta aeronaves no momento do pouso) e da iluminação noturna. A expectativa é que o aeroporto comece a operar ainda este ano, conforme estima o prefeito de Correia Pinto, Vânio Forster. A esteira de bagagem será instalada somente depois de o acesso ser concluído.

A construção do aeroporto sempre foi uma bandeira do Correio Lageano. A luta começou em 10 de maio de 2001, quando a então presidente do conselho da Acil e diretora do CL, Isabel Baggio, e uma comitiva, entregaram ao então governador Esperidião Amin o projeto de construção do aeroporto. A obra é considerada um importante mecanismo no desenvolvimento da Serra.

Fonte: Correio Lageano - Foto: Adecir Morais

20/03/13 - Ainda sem definição para voos regulares no aeroporto de Lages

Ainda sem definição para voos regulares no aeroporto de Lages

Brava quer operar em no máximo 15 dias, mas depende da Anac para iniciar as atividades

O aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo já passou pelas adequações exigidas pela Agência Nacional de Viação Civil (Anac), uma empresa de linhas aéreas já demonstrou interesse em começar a operar em Lages e, mesmo assim, ainda não há previsão para que sejam retomados os voos regulares em Lages. O início das operações já foram anunciados e adiados diversas vezes desde o final do ano passado.

Os últimos entraves apontados no início do mês como motivo do novo adiamento para o início dos serviços, foram problemas de estruturas nos aeroportos de São Miguel d’Oeste e Concórdia, que fazem parte das escalas dos voos previstos para passarem por Lages.

De acordo com o  diretor de terminais do Aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, Antônio Polese, este impasse já foi solucionado. “Eram pequenos problemas operacionais, eles não tinham o plano de emergência, mas já se adequaram e estão preparados”, explica.

Segundo ele, a Brava Linhas Aéreas informou que houve mudança nos horários de saída dos voos de Porto Alegre, por isso precisou enviar uma nova solicitação para a Anac na última semana. A rota prevista tem saída de Porto Alegre, passa por São Miguel d’Oeste, Concórdia e Lages até chegar ao destino final, que é Florianópolis.

A rota contrária, iniciando na capital catarinense e encerrando na capital gaúcha, também está prevista. Polese ressaltou que as exigências para que o Aeroporto de Lages entrasse em funcionamento já foram atendidas, tanto que o local está operando normalmente com voos particulares.

Em entrevista ao Correio Lageano, o diretor de Planejamento da Brava Linhas Aéreas, Jefrrey Kerr, garantiu que a empresa vai operar em Lages. Ele não precisou uma data para que isto aconteça, mas comentou que podem começar num prazo máximo de 15 dias.

“O processo para que iniciemos os trabalhos está fluindo, tanto que já elegemos um representante local da empresa e já providenciamos o envio (de Porto Alegre para Lages) de equipamentos como as escadas para embarque e desembarque do avião e os carrinhos para transporte de bagagem”, afirma.

Anac está avaliando situação dos horários de operação

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a Brava Linhas Aéreas apresentou duas solicitações de inclusão de voos (Horário de Transporte – Hotran)  para Lages. A nova solicitação foi apresentada no último dia 15 de março e a Anac tem até o dia 1 de abril para apresentar um parecer. Caso o pedido seja aprovado, as operações podem iniciar nesta data.

O órgão informou por e-mail, que “a Agência, juntamente com o operador aeroportuário e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) analisam o pedido e pode autorizá-lo ou não”. Foi informado ainda que as condições do aeroporto de Lages serão verificadas no decorrer do processo de análise do voo.

Os pedidos apresentados se referem a dois voos que aconteceriam de segunda-feira a sexta-feira, cada um com disponibilidade para 19 passageiros. Um dos voos sairia de Lages, às 11h56min, com escala em Concórdia. O outro, partiria para Florianópolis, às 9h24min.

A assessoria de imprensa da Anac informou ainda que a Brava já havia solicitado operar no aeroporto de Lages, entretanto, devido às restrições relacionada à infraestrutura do aeroporto, os voos não foram autorizados.

Fonte: Correio Lageano - Foto: Núbia Garcia

12/03/13 - Depois de 11 anos, voos devem iniciar em novembro

Depois de 11 anos, voos devem iniciar em novembro

Esta é a expectativa para a operação no Aeroporto Regional do Planalto Serrano

Desde 2002, quando o edital para a construção do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, foi lançado, os serranos aguardam com ansiedade a conclusão das obras. Depois de 11 anos de muitas promessas e datas que não foram cumpridas, espera-se que até novembro deste ano o aeroporto possa finalmente iniciar suas atividades.

A última matéria sobre o assunto no Correio Lageano, foi publicada na edição de final de semana, nos dias 16 e 17 de fevereiro. Na época, o executivo de gabinete do município, Amarildo Volpato, informou que o terminal de passageiros estava pronto, o acesso estava sendo construído, e o instrumento de controle de voo seria instalado.

Depois de quase um mês, a novidade é que o instrumento de controle de voo está em fase de conclusão. O acesso continua na fase de terraplanagem, mas segundo Volpato as obras estão em ritmo acelerado. A esteira de bagagem continua no mesmo local em que estava desde a última matéria, pois será instalada somente depois do acesso ser concluído.

Além disso, desde a última matéria publicada, uma vistoria feita pela engenheira civil do Banco do Brasil, Zaira Kraus, avaliou as necessidades do aeroporto. A engenheira deverá encaminhar um relatório à superintendência do banco e depois para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Outra vistoria será realizada pelos engenheiros do  Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) de São Paulo e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contratadas pelo Banco do Brasil, que vai gerenciar os recursos que serão aplicados nos aeroportos. Ainda não há uma data para a liberação dos recursos federais.

Essas vistorias estão sendo realizadas em 270 aeroportos do país, que foram selecionados para fazer parte de um pacote de investimentos no setor aéreo, anunciado pelo governo federal no final do ano passado. Em todo país, serão liberados recursos no montante de R$ 7,3 bilhões, somente no Estado R$ 363,8 milhões deste recurso total, será para reformas em 13 aeroportos.

Campanha existe desde o início das obras

Desde 1997, Correio Lageano publica matérias para mostrar a importância das obras do aeroporto serem concluídas

Em 1997, um estudo feito pela Acil relatou no Plano de Desenvolvimento Tecnológico Econômico Regional (PDTER), os problemas de operacionalidade do aeroporto de Lages. Entre os principais entraves estavam  teto e visibilidade elevados devido obstáculos naturais, como morros muito próximos do aeroporto, e, vento predominante de través que atua lateralmente nas aeronaves. Diante dos problemas detectados, o Correio Lageano iniciou uma campanha para defender a construção do Aeroporto Regional de Correia Pinto.

No dia 2 de fevereiro de 1999, a Aeronáutica reconheceu a importância estratégia do Aeroporto Regional de Correia Pinto, em reunião ocorrida com autoridades e representantes de diversas entidades.

Na época, o custo do projeto executivo orçado em R$ 65 mil, foi pago por empresas da região. O então governador Paulo Afonso Vieira encaminhou o projeto para o Ministério da Aeronáutica, e, em setembro do mesmo ano, uma equipe visitou a região para conhecer três possíveis locais: Painel, Índios e Águas Sulfurosas, em Correia Pinto.

Em março de 1999, o Departamento de Aviação Civil (DAC) optou pela localidade de Águas Sulfurosas, e a prefeitura de Correia Pinto decretou de utilidade pública e indenizou os proprietários da área de pouco mais de 129 hectares.

Em 10 de maio de 2001, a presidente do conselho da Acil, Isabel Baggio, e uma comitiva, entregaram ao então governador Esperidião Amin o projeto de construção do Aeroporto Regional do Planalto Serrano.

Em julho do mesmo ano, a Fatma liberou a licença ambiental para a construção da obra e em janeiro do ano seguinte foi iniciado o processo de licitação para a escolha da empresa que realizaria a obra.

No dia 22 de julho de 2002, a empresa Sul Catarinense, vencedora da licitação, recebeu a ordem de serviço para iniciar a construção do aeroporto. Após um ano de trabalhos a empresa reduz o ritmo da obra, devido à falta da liberação de recursos, até que no dia 22 de julho de 2003, os trabalhos foram paralisados por completo. Veja na linha cronológica, o passo a passo da obra que se arrasta há 11 anos.

Linha do tempo

1999 - A própria Aeronáutica reconheceu a importância estratégica de um novo aeroporto na região. A constatação ocorreu durante visita da presidente da Acil, Isabel Baggio; do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Lauro Cesar da Costa e do comandante Ricardo Sell Wagner, ao prefeito de Correia Pinto, Demerval Batista.

2002 - O governador de Santa Catarina, em exercício, Paulo Bauer, lança em Correia Pinto o edital para a construção da primeira etapa da obra do Aeroporto Regional do Planalto Serrano. Essa foi a informação publicada na edição do dia 22 de janeiro, aumentando a expectativa para o início dos trabalhos.

2002-  O Correio Lageano noticia no dia 4 de julho a abertura das cartas propostas para a escolha da empresa que fará a obra do Aeroporto Regional do Planalto Serrano. A vencedora foi a empresa Sul Catarinense, que se propôs  realizar o trabalho por R$ 15.891.214,44, valor bem abaixo do teto estipulado em R$ 19,9 milhões.

2003 - Há seis meses sem receber recursos do Governo Federal, a empresa Sul Catarinense reduz ritmo das obras, fato percebido imediatamente pelo Correio Lageano, que publica o assunto no dia 4 de julho. Questionadas, lideranças prometeram empenhar-se para evitar a paralisação total da obra.

2003 - O que a Serra Catarinense temia foi tema de notícia em 23 de julho: as obras do Aeroporto Regional do Planalto Serrano param completamente. Sem recursos, a empresa Sul Catarinense remaneja as máquinas para outras obras. Sem proteção, a terraplenagem executada em mais de 70%, corria o risco de deteriorar com a ação da chuva e do vento.

2004 - O Correio Lageano publica no dia 31 de março um caderno especial, de oito páginas, para lembrar que as obras do Aeroporto Regional do Planalto Serrano estavam paradas há 250 dias. O suplemento trazia toda a saga para a construção da obra. Pouco tempo depois, os trabalhos foram retomados, mas não seguiram por muito tempo.

2006-  Reportagem especial, no dia 14 de fevereiro, destacava que fazia 100 dias que as obras do aeroporto novamente estavam paradas. A matéria lembrava que a pista estava prestes a ser concluída,  podendo ser homologada para operação visual.

2007- Com a conclusão da primeira etapa das obras, a senadora catarinense Ideli Salvatti veio a Correia Pinto, onde esteve reunida com líderes regionais. Na pauta a viabilização da segunda etapa que compreende o acesso, os terminais de passageiros e cargas, a casa de força, a instalação de água e esgoto, além de outras infraestruturas. O assunto ganhou destaque na página 3 do dia 9 de julho.

2007 - Na edição do dia 7 de agosto, informamos que o Governo do Estado faria a abertura das propostas das empresas que participaram do edital para construir a segunda etapa do Aeroporto Regional do Planalto Serrano. Além do projeto o problema era viabilizar recursos para custear a obra.

2009 - “Apenas um sonho”, com esta manchete o jornal lembrava que as obras do Aeroporto Regional do Planalto Serrano estavam paradas há 500 dias, num atraso de mais de quatro anos, em comparação com o cronograma inicial.

2010 - Julho - O CL publicou matéria em que faltavam recursos por parte do governo estadual desde maio daquele ano, a empresa responsável pelas obras anunciava que iria diminuir drasticamente o ritmo de trabalho.

2011 - Novembro - O Governo do Estado conquistou verbas para o aeroporto. Ao todo, serão repassados R$ 2 milhões - R$ 1,4 milhão de verbas federais e R$ 600 mil provenientes de recursos estaduais. O governador Raimundo Colombo também definiu o prazo de conclusão das obras para junho

2012 - Maio - O Deinfra e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegaram a um consenso. A licitação do acesso do Aeroporto Regional deveria ser publicada naquele mês.

Fevereiro - No terminal de passageiros faltavam as instalações elétrica, hidráulica e o elevador. Os equipamentos para o balizamento noturno já estavam no local. 

Outubro - O governador Raimundo Colombo assina ordem de serviço para a construção do acesso ao aeroporto.

Julho - O governador Raimundo Colombo autorizou a licitação da construção do acesso ao aeroporto. Serão 1,2 km que ligam o terminal até a rodovia BR-116. O edital, porém, ainda não estava disponível.

Fonte: Correio Lageano - Foto: Susana Küster

01/03/13 - Aeroportos da Serra deverão receber recursos federais

Aeroportos da Serra deverão receber recursos federais

Uma vistoria aconteceu nesta semana e o levantamento irá apontar as necessidades de cada um

Os três aeroportos da Serra Catarinense foram vistoriados nesta semana por uma engenheira civil  do Banco do Brasil. Ela avaliou as necessidades de cada um deles e fará um relatório que será encaminhado à superintendência do banco e depois para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As vistorias fazem parte do  pacote de investimentos no setor aéreo anunciado pelo governo federal no final do ano passado. Santa Catarina vai receber R$ 363,8 milhões para reformas em 13 aeroportos. Em todo o país, serão R$ 7,3 bilhões a serem investidos nos 270 aeroportos selecionados.

No Aeroporto Regional de Correia Pinto, a visita aconteceu na última quarta-feira. A engenheira civil Zaira Kraus, do Banco do Brasil, da plataforma de  Florianópolis,  realizou um levantamento minucioso de todas as obras construídas nos mais de 2 milhões de metros quadrados de área do aeroporto.  

O primeiro levantamento foi nas condições dos 1.800 metros de pista, a iluminação à margem da pista, estação de tratamento de esgoto, estação de comunicação e segurança dos voos, terminal de passageiros, central de combate a incêndio e por fim o acesso que está sendo executado.

Esta foi a primeira vistoria, e a segunda e conclusiva será realizada pelos engenheiros do  Instituto Técnico de Aeronáutica (ITA) de São Paulo e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contratadas pelo Banco do Brasil, que vai gerenciar os recursos que serão aplicados nos aeroportos. Ainda não há uma data para a liberação dos recursos federais.

Em São Joaquim também houve vistoria esta semana

O Aeroporto Municipal Ismael Nunes, de São Joaquim, foi vistoriado na segunda-feira.  O aeroporto ainda não entrou em operação. Com investimentos de R$ 4,9 milhões, 30% pelo Governo do Estado e os outros 70% por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), nesta primeira fase, a obra contemplou a pavimentação da pista de pouso e decolagem, com uma extensão de 1.400 metros e 30 metros de largura, pátio de manobras e estacionamento.

Na segunda etapa, estão previstas a construção de um hangar para abrigar as aeronaves, área para recepção de passageiros e a pavimentação do acesso.

O aeroporto está localizado no km 82 da Rodovia SC-438, foi criado em 1978, com uma pista de chão batido, para facilitar a vinda do presidente da República, Ernesto Geisel, à primeira Festa Nacional da Maçã.

Em Lages falta fazer o cercamento do terreno

O Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, também recebeu a vistoria da engenheira do Banco do Brasil na quarta-feira. O diretor de Terminais, Antônio Polese, disse que a engenheira fotografou e analisou as principais necessidades do aeroporto, mas não passou detalhes da análise. “Apresentamos algumas de nossas prioridades que ainda precisam ser feitas como o cercamento do aeroporto”, lembrou Antônio.

Ele destacou, ainda,  que apesar de algumas necessidades, o aeroporto está regularizado e habilitado para receber voos comerciais.

Fonte: Correio Lageano - Foto: Amarildo Volpato