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24/12/12 - Serra receberá verbas para 3 aeroportos

Serra receberá verbas para 3 aeroportos

Lages, Correia Pinto e São Joaquim serão beneficiados no plano do Governo Federal para reestruturação da aviação regional

Santa Catarina é o estado do Sul que mais vai receber recursos do Governo Federal para aplicar nos aeroportos regionais. Ao todo, R$ 363,8 milhões serão aplicados em 13 aeroportos. É mais do que o valor previsto para São Paulo. A Serra Catarinense vai ser contemplada nos seus três aeroportos: Lages, Correia Pinto e São Joaquim, que passarão por um levantamento de prioridades para  definir os investimentos.

O programa do Governo Federal faz parte de um pacote para expansão da aviação regional. Segundo a Associação Brasileira de Transporte Aéreo Regional (Abetar), o segmento é o que tem maior potencial de crescimento do país. A mesma entidade ainda aponta em um de seus estudos que a falta de políticas públicas deixa o setor pequeno, se comparado ao mercado das capitais e grandes aeroportos, que respondem hoje, por 99% do mercado.

Atualmente, Lages possui um aeroporto homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil para receber voos regulares. Resultado de um trabalho que envolveu R$ 2,1 milhões na reforma da pista e do terminal de passageiros. Na prática, está quase tudo novo.

Segundo o responsável pelas telecomunicações do aeroporto, Holdan Riola Taborda, das necessidades atuais está a troca do anemômetro (medidor de vento). Dos três aeroportos serranos, é o único em funcionamento.

Em Correia Pinto o aeroporto regional está com o acesso quase pronto e tanto o terminal quanto a pista são novos. Segundo a assessoria da prefeitura local, o dinheiro poderia ser usado para a ampliação da pista. Hoje são 1.800 metros com largura de 30 metros. O prefeito Vânio Forster já havia declarado sua intenção de transformar o local em aeroporto de cargas. Para isso seria necessário aumentar a largura para 45 metros.

Ainda existe a possibilidade de completar a pista. Existem mais 400 metros de base pronta em uma das cabeceiras. O dinheiro do Governo Federal poderia ser utilizado para fazer asfalto neste trecho, aumentando em 22% o tamanho da pista.

Secretária sugere ampliação de pista

O terceiro aeroporto beneficiado na Serra Catarinense será o de São Joaquim. Construído em 1978 para a visita do ex-presidente Ernesto Geisel à Festa da Maçã, ele teve a pista refeita em 2012. Os Governos Federal e do Estado investiram R$ 4,9 milhões no local.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Regional, Solange Pagani, já está em processo de licitação a construção do terminal de passageiros, que custará R$ 300 mil ao Estado. Também é necessário fazer um acesso. Faltam documentação ambiental da Fatma e detalhes de acabamento na pista para homologar o aeroporto.

Solange explica que o dinheiro do Governo Federal poderia ser utilizado para a segunda etapa de obras, que já tem projeto. Ela envolveria o aumento da pista de 1.400 para 1.800 metros, o que capacitaria a receber aeronaves de médio porte. “Vai ser melhor não só para os negócios, como também para a questão turística”, avalia Solange.

Como estão os aeroportos da Serra Catarinense 
  • Lages: é o único que funciona e está homologado para receber voos regulares. Foi todo reformado em 2012, tem 1.530 metros de pista, só 960 são utilizáveis. Investimentos recentes: R$ 2,1 milhões.
  • Correia Pinto: Em fase final de construção. Faltam a instalação de alguns equipamentos e a finalização do acesso. São 1.800 metros de pista.
  • São Joaquim: Não funciona e é o único dos três sem terminal de passageiros. Teve a pista de 1.300 metros recentemente reformada.

Fonte: Correio Lageano - Foto:Thomas Michel

21/12/12 - Governo Federal vai investir nos aeroportos de Lages e Correia Pinto

Governo Federal vai investir nos aeroportos de Lages e Correia Pinto

O Programa de Investimentos em Logística – Aeroportos, lançado pela presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira, 20, em Brasília, anunciou investimentos em 13 aeroportos de Santa Catarina.

O secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, representou o governador Raimundo Colombo no lançamento e considerou o programa “uma oportunidade excepcional tendo em vista a rede de aeroportos regionais com voos regulares. Santa Catarina terá pelo menos um aeroporto em operação a cada 100 quilômetros”, estima Cobalchini. 

O programa anunciou investimentos nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó, Navegantes, Lages, Correia Pinto, Jaguaruna, Três Barras, Forquilhinha, São Miguel do Oeste, Concórdia, Caçador e Joaçaba.

A partir de janeiro, a Secretaria da Infraestrutura vai fazer um diagnóstico de obras necessárias nos aeroportos identificados no Programa como “regionais” para apresentar à Secretaria de Aviação Civil quais são as prioridades de cada aeroporto. “Além disso, já temos projetos concluídos que serão apresentados para a SAC”, adianta Cobalchini. 

Além das obras, uma das medidas adotadas no Programa para estimular aviação regional, o Governo Federal subsidiará, durante um ano, 50% das passagens de aviões com até 60 passageiros e que operam em aeroportos com movimentação inferior a um milhão de passageiros por ano, conforme explicou Wagner Bittencourt de Oliveira, ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. O programa vai estimular a aviação regional e o desenvolvimento do interior. “Santa Catarina deverá ter uma das melhores redes de aeroportos do país”, avalia Coblachini.

Fonte: Correio Lageano

19/12/12 - Projeto pretende criar três áreas industriais junto ao aeroporto

Prefeitura pretende alterar plano diretor e modificar parâmetros de construção na região

Um projeto de lei quer modificar o plano diretor para criar três áreas industriais no entorno do Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, além de modificar os requisitos para construções nos arredores. A medida faz parte do pacote de regulamentações para adequar o aeroporto, a fim de receber voos regulares e atrair empresas de tecnologia aeroespacial.

A zona de proteção do aeroporto, que mede hoje 4,4 milhões de metros quadrados, pode passar a ter oito vezes este tamanho se a lei for aprovada, abrangendo, inclusive, partes que ficam fora do perímetro urbano. Segundo a justificativa do projeto, a nova área será suficiente para melhorar a segurança do aeroporto.

Hoje, a pista de 1.530 metros do aeroporto não pode ser totalmente utilizada por conta de construções em seu entorno. Segundo a arquiteta da Secretaria Municipal de Planejamento, Gisela de Bem Zulian, o que já existe não terá nenhuma modificação imediata. No caso de alguma intervenção, os proprietários da construção precisam ser indenizados pela prefeitura.

O projeto de lei complementar 030/2012 prevê ainda o uso do espaço aéreo no entorno do aeroporto. Nenhum prédio com mais de dois pavimentos poderá ser construído. O projeto é baseado em uma portaria do Ministério da Defesa que define padrões de aeródromos. A justificativa do projeto é que o aeroporto volte a operar com voos regulares.

O mesmo projeto de lei também pretende criar três áreas industriais no entorno do aeroporto. Dois na face leste e um na oeste. Ali se instalariam algumas empresas do ramo aeroespacial. Uma delas seria a Novaer, que já está em negociação para a instalação de uma unidade de montagem de aviões em Lages.

As empresas instaladas nestas áreas industriais também deverão seguir os padrões impostos no plano diretor. Segundo Gisela, nenhum loteamento ou empreendimento do entorno será afetado no caso de aprovação da lei. Assim como em qualquer parte da cidade, para se erguer uma edificação é necessária a autorização da Secretaria de Planejamento que vai observar os requisitos do plano diretor.

A área afetada pelo projeto de lei contempla bairros como Tributo, Guarujá, Vila Mariza e Chapada. Somente em dois loteamentos previstos para o entorno, mais de mil residências podem ser construídas.

A região também abrange empreendimentos em fase de instalação como os novos prédios do Sest/Senat, a Amures e o Shopping Boulevard. Esta pode ser a sétima alteração do plano diretor, que foi criado em 2007. Segundo Gisela, estas mudanças são comuns, por conta do crescimento da cidade.

Fonte: Correio Lageano, por Thomas Michel

14/12/12 - Lei do Executivo regulamenta uso do solo no entorno do Aeroporto de Lages

Lei do Executivo regulamenta uso do solo no entorno do Aeroporto de Lages

O projeto de lei complementar 030/2012, de origem executiva e aprovado na Câmara de Vereadores, altera o Plano Diretor do Município em relação às regras sobre o zoneamento e a operação do Aeroporto Federal Correia Pinto de Macedo.

Construído com recursos das três esferas de poder (Município, Estado e União) em um terreno com quase um milhão de metros quadrados e com uma pista de 1.530m de extensão, o aeroporto teve, ao longo dos anos, o seu entorno gradualmente ocupado sem que dispusesse de um instrumento legal preciso acerca das normas técnicas de aviação de observação necessárias para a preservação da operação dentro dos limites técnicos de segurança.

Com isso, os órgãos de controle de navegação aérea impuseram restrições como na diminuição da pista (para 936m) e a suspensão dos serviços pela inadequação dos equipamentos.

No entanto, a publicação da portaria 256/GC5GSM, pelo Ministério da Defesa, que especificou os padrões de afastamento necessários e a necessidade de que os aeródromos tenham uma zona de proteção aprovada que atenda às restrições para segurança e regularidade da navegação aérea, além da assinatura de um compromisso com o Estado de Santa Catarina para a criação de um parque industrial voltado à tecnologia aeroespacial, fez com que fosse necessária a alteração de lei para atendimento aos padrões técnicos exigidos.

Com o complemento a lei, será possível a implantação de um sistema de gestão regular no aeroporto, bem como inibir o crescimento urbano desordenado na região e, ainda, habilitar a cidade para tornar-se receptora de operações de voos comerciais e constituir-se em polo de fabricação de aeronaves.

Aeroporto
• Largura da pista 30m
• Comprimento 1.530m
• Reforma da pista: 2011
• Reforma da área de passageiros: 2012movimentação: mais de 100 pousos/mês

Fonte: Correio Lageano

13/12/12 - Projeto define zoneamento e especificidades técnicas para aeroporto de Lages

Projeto define zoneamento e especificidades técnicas para aeroporto de Lages

O projeto de lei complementar 030/2012, de origem executiva e aprovado na Câmara de Veradores, altera o Plano Diretor do Município em relação às regras sobre o zoneamento e a operação do Aeroporto Antônio Correia Pinto, em Lages.

Construído com recursos das três esferas de poder (Município, Estado e União) em um terreno com quase um milhão de metros quadrados e com uma pista de 1.530 metros de extensão, o aeroporto teve, ao longo dos anos, o seu entorno gradualmente ocupado sem que dispusesse de um instrumento legal preciso acerca das normas técnicas de aviação de observação necessárias para a preservação da operação dentro dos limites técnicos de segurança.

Com isso, os órgãos de controle de navegação aérea impuseram restrições como na diminuição da pista (para 936 metros) e a suspensão dos serviços pela inadequação dos equipamentos.

No entanto, a publicação da portaria 256/GC5GSM, pelo Ministério da Defesa, que especificou os padrões de afastamento necessários e a necessidade de que os aeródromos tenham uma zona de proteção aprovada que atenda às restrições para segurança e regularidade da navegação aérea, além da assinatura de um compromisso com o Estado de Santa Catarina para a criação de um parque industrial voltado à tecnologia aeroespacial, fez com que fosse necessária a alteração de lei para atendimento aos padrões técnicos exigidos.

Com o complemento à lei será possível a implantação de um sistema de gestão regular no aeroporto, bem como inibir o crescimento urbano desordenado na região e, ainda, habilitar a cidade para tornar-se receptora de operações de vôos comerciais e constituir-se em pólo de fabricação de aeronaves.

Fonte: Correio Lageano 
Confira abaixo o projeto na íntegra:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 030/2012

De 30 de novembro de 2012

DÁ NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 127 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 306 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007, QUE TRATA DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DE LAGES – PDDT – LAGES, CRIA A ZONA DE OCUPAÇÃO INDUSTRIAL DO AEROPORTO, SUBSTITUI O ANEXO IV-B E ANEXO V E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º. O art. 127 da Lei Complementar nº 306 de 21 de dezembro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 127. Área Especial de Amortecimento Ambiental - AEAA são unidades territoriais de entorno e proteção às áreas de interesse ambiental, cuja ocupação fica restrita a atividades não impactantes e com ações mitigatórias.
Parágrafo único. A Zona Especial de Proteção do Aeroporto – ZEPA – que tem por objetivo preservar os níveis de operação do Aeroporto Correia Pinto dentro dos padrões definidos para a classe de instrumentos de precisão, integra o perímetro urbano do Município e caracteriza-se pelas seguintes definições:
I – Constitui-se por um polígono retangular formado por duas linhas paralelas com extensão total de 9.530m (nove mil e quinhentos e trinta metros lineares) cada uma, partindo das duas cabeceiras da pista atual, no sentido longitudinal (norte/sul), com 4.000m (quatro mil metros lineares) para cada lado; e outras duas linhas também paralelas com extensão total de 2.000(dois mil) metros lineares cada uma, partindo das duas laterais da pista atual, no sentindo transversal (leste/oeste), com 1.000(um mil) metros lineares para cada lado, conforme definido no Anexo IV - B.
II - A concessão de alvarás para construção de edificações e funcionamento de atividades situadas no polígono da ZEPA – Zona Especial de Proteção do Aeroporto observarão critérios específicos de aproveitamento, ocupação e parcelamento do solo, com observância às normas estabelecidas pelo Ministério da Defesa de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.
III – A ocupação do solo e altura das edificações no polígono da ZEPA – Zona Especial de Proteção do Aeroporto será limitada nos seguintes termos:
a) Nas áreas definidas como superfícies de aproximação e decolagem de aeronaves, em continuidade a ambas as cabeceiras, será obedecido um plano inclinado delimitado por duas linhas que partem das laterais e do nível da atual pista, na razão de 1m (um metro) de altura para cada 50m (cinquenta metros) de afastamento, observando-se ainda um ângulo de divergência de 15° (quinze graus) até que seja atingida a altura de 45m (quarenta e cinco metros), a partir do que serão observados os limites definidos no item IV abaixo. 
b) Nas áreas definidas como superfícies de transição, será obedecido um plano inclinado a partir das bordas laterais e do nível da atual pista, na razão de 1m (um metro) de elevação para cada 7m (sete metros) de afastamento, até que seja atingida a altura de 45m (quarenta e cinco metros), a partir do que serão observados os limites definidos no item IV abaixo.
IV – Observado o disposto nos itens II e III deste § é permitida na ZEPA – Zona Especial de Proteção do Aeroporto a utilização dos espaços e terrenos para fins residenciais, comerciais, de prestação de serviços, educativos, industriais e tecnológicos entre outros, e a ela aplicam-se normas de classificação de atividades, os índices de coeficiente de aproveitamento (CA) e taxa de ocupação (TO) conforme o zoneamento das respectivas Unidades Territoriais onde os mesmos estão inseridos, conforme já definido no Anexo IV-B e V, de forma a se otimizar a qualificação física e ambiental  desse setor e o melhor aproveitamento da infraestrutura instalada.
V- Ficam convertidas em Zona de Ocupação Industrial do Aeroporto –ZOIA- as áreas no entorno imediato do aeroporto. A Unidade Territorial terá sua demarcação física no mapa do Anexo IVB da Lei nº 306 de 21 de dezembro de 2007, Mapa de Zoneamento - Uso e Ocupação do Solo, o qual integra esta lei.
VI - Observadas as disposições precedentes, é permitida a criação de parques tecnológicos e industriais e a concessão por parte do Município, na forma da lei, de incentivos econômicos e fiscais no polígono da ZEPA – Zona Especial de Proteção do Aeroporto.”

Art. 2º. Fica substituído, o Anexo IV–B e  Anexo V que integra esta lei,  previstos no inciso I do artigo 301  da Lei Complementar nº 306 de 21 de dezembro de 2007, que tratam do uso e ocupação do solo.

Art. 3º. Fica o Município autorizado a, mediante permissão, concessão ou autorização, operar o Aeroporto Correia Pinto e aprovar por Decreto:
I – O planejamento aeroportuário e os planos básicos de zonas de proteção de aeródromos e helipontos nas suas áreas circundantes, de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Defesa.
II - Promover a readequação das edificações que estiverem em desacordo com esta lei, inclusive procedendo a demolições, reconstruções, desapropriações, indenizações e permutas, se necessárias, e mediante prévia avaliação.
III - A desapropriação parcial ou total de terrenos e sua qualificação como de utilidade pública para a realização de obras e/ou para a implantação de empreendimentos de interesse social no polígono da ZEPA – Zona Especial de Proteção do Aeroporto, mediante justa indenização. 
IV – A designação de agentes públicos ou servidores ocupantes de cargos já existentes na estrutura administrativa do Município para exercer, acumuladamente ou não, as funções de gerente, gestor de segurança operacional, operador de rádio, auxiliar de operações aeroportuárias e auxiliar de manutenção de aeródromo. 
V – Termos de cooperação técnica e operacional com pessoas físicas ou jurídicas para a gestão, manutenção, operação e utilização do Aeroporto e do patrimônio ali existente.

Art. 4º. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Lages, 30 de novembro de 2012.

Renato Nunes de Oliveira

Prefeito
Fonte: Câmara de Vereadores do Município de Lages